sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A essência da adoração



“Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.
                        

É fato conhecido que todas as civilizações do mundo adoram a divindades. É um fato universal, até mesmo entre as civilizações mais antigas do mundo. Quem sabe, não seja pela percepção de que toda a natureza foi projetada, arquitetada como se fosse um presente para nós. Às vezes como um adorador primitivo eu fico extremamente maravilhado e agradecido, ao contemplar um pé de manga “Ada” que tem em nosso quintal; ele se prepara durante todo o ano, e no final do ano, sem que precise pagar, ele produz centenas de frutos deliciosos para nossa família. E com devoção, fico a perguntar: Quem arquitetou este ser, totalmente autônomo, com tamanhos benefícios para nós? Quem nos deu este presente?
A se pudéssemos agradecer face a face aquele que arquitetou todas estas maravilhas para nós: As árvores com seus frutos maravilhosos; os animais, perfeitamente inseridos em uma cadeia alimentar, com o fim último de nos beneficiar. As diversas estações, que nos trás os mais variados e agradáveis climas, durante o ano. A lua o sol. O que dizer das leis físicas e químicas, perfeitamente calibradas permitindo a nossa própria existência na terra. Há comprovações cientificas de que se houvessem pequenas variações na distância entre o sol e a terra, a vida não seria possível. Ou minúscula mudança na densidade da água do mar, ou na gravidade, não existiria vida na terra. Quem fez isso para nós? Quem calibrou as leis da gravidade, da termodinâmica? Quem fez tudo com tanto amor assim para nós? Com tanta perfeição? Com tanto zelo? Com tanta sabedoria?
Tudo isso nos dá a consciência de que toda esta engenhosidade, toda essa conveniência não existiria sem o sujeito criador. E por mais que o ateísmo avance com seus argumentos e contradições, o que esta diante dos nossos olhos, sempre nos há de revelar a mão do criador. Como diz Cícero: “Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um relógio e um relojoeiro não.”.


Escrito por André Ferreira de carvalho. 25/08/2011.


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