terça-feira, 16 de agosto de 2011

Não julgueis!


Não julgueis, para que vocês não sejam julgados.  


Esta frase sabidamente de Jesus Cristo, em seu contexto, não nos diz, que não podemos usar nossa faculdade critica, pela qual podemos fazer juízos de valor e botar à prova todas as coisas e escolher entre pessoas e coisas boas e más.
O comentário bíblico da NVI diz que: “O cristão não deve julgar de modo hipócrita ou com base na sua suposta justiça”. Para Tasker o que Jesus condena é o hábito de fazer critica ferina e dura ao próximo. A passagem bíblica da mulher surpreendida em adultério, registrada em João 8:1-11, nos esclarece o que Jesus queria dizer.

 Jesus, entretanto, foi para o monte das oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
Os escribas e Fariseus trouxeram à sua presença uma presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.
E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Portanto não julgue.  A vida é um mistério, cada um obedece a leis diferentes. Conheces porventura a força das coisas que os conduziram, os sofrimentos e os desejos que cavaram o seu caminho? Surpreendestes porventura a voz da sua consciência a revelar-lhes em voz baixa o segredo do seu destino?  Diz Jeanne de Vietinghoff.

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