sábado, 10 de setembro de 2011

Contra ele não há argumentação.






Ele explica tudo. Ele é a razão de tudo. Dá sentido e vida a todas as coisas. Ele estava no início da criação. Sem ele nada do que foi feito se fez. Contra ele não há lei; aliás, ele é a lei. Os que julgam pela razão, o acham loucura. Os românticos não sabem seu real significado; e os religiosos por vezes o deixa de lado. Mas, se o negligenciarmos nada o substituirá, nem a fé, nem o dom, nem o sacrifício. Ele é o principal. É a solução para a fome a guerra e todas as mazelas sociais. Ele explica o certo e o errado. Ele diz o porquê e a razão. Ele explica o agir de Deus, por mais incompreensível que seja. O próprio Deus se sujeita a ele. Pois é todo ele. Estou falando do amor.

Escrito por André Ferreira de cavalho

domingo, 4 de setembro de 2011

Para agir com sabedoria


O conhecimento possibilita o entendimento, o entendimento o discernimento o discernimento possibilita o agir com sabedoria.
 Escrito por André Ferreira de Carvalho

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comprimento da lei.


“Não pensem que vim abolir a lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir”.


Jesus deixa transparecer claramente em seus ensinamentos, que tinha um perfeito entendimento do que estava implícito nos ensinamentos mosaicos; em oposição às interpretações estritamente literais ou legalistas dos escribas.
Por várias vezes Jesus foi acusado de estar indo contra a lei mosaica: quando curou a um homem no sábado; quando colheu espiga no sábado e etc.
O literalista não analisa os ensinamentos a luz do contexto em que estão inseridos. Não se atenta para as conclusões e princípios latentes da lei. O resultado são deduções falsas dos ensinamentos bíblicos. E uma das conseqüências disso é o legalismo.
O legalista tem sua vida governada primariamente por regras ou por leis. Isso tanto no relacionamento com o próximo, quanto no relacionamento com Deus. E por vezes é um fundamentalista e vice-versa.
O legalista é tipo de pessoa que pega lei e tira todo o espírito de amor e misericórdia que deve acompanhá-la, e como uma receita de bolo a seque. Não, necessariamente porque quer fazer a vontade Deus, mas muito mais, para se sentir merecedor da salvação. Isso gera um cristianismo sem graça, mórbido, sem criatividade, sem compaixão e sem sal.
Tudo isso faz parecer que não há amor nem justiça no viver cristão. “Apenas progredimos num viver perfeito enquanto progredimos num entendimento perfeito das escrituras. Nenhum homem favorece um erro de julgamento sem que, cedo ou tarde, tolere um erro na prática”, afirma C.H.spurgeon. Termino com as palavras de Jesus: pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no reino dos céus.





                                        Escrito por:  André Ferreira de carvalho. 


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A essência da adoração



“Os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas”.
                        

É fato conhecido que todas as civilizações do mundo adoram a divindades. É um fato universal, até mesmo entre as civilizações mais antigas do mundo. Quem sabe, não seja pela percepção de que toda a natureza foi projetada, arquitetada como se fosse um presente para nós. Às vezes como um adorador primitivo eu fico extremamente maravilhado e agradecido, ao contemplar um pé de manga “Ada” que tem em nosso quintal; ele se prepara durante todo o ano, e no final do ano, sem que precise pagar, ele produz centenas de frutos deliciosos para nossa família. E com devoção, fico a perguntar: Quem arquitetou este ser, totalmente autônomo, com tamanhos benefícios para nós? Quem nos deu este presente?
A se pudéssemos agradecer face a face aquele que arquitetou todas estas maravilhas para nós: As árvores com seus frutos maravilhosos; os animais, perfeitamente inseridos em uma cadeia alimentar, com o fim último de nos beneficiar. As diversas estações, que nos trás os mais variados e agradáveis climas, durante o ano. A lua o sol. O que dizer das leis físicas e químicas, perfeitamente calibradas permitindo a nossa própria existência na terra. Há comprovações cientificas de que se houvessem pequenas variações na distância entre o sol e a terra, a vida não seria possível. Ou minúscula mudança na densidade da água do mar, ou na gravidade, não existiria vida na terra. Quem fez isso para nós? Quem calibrou as leis da gravidade, da termodinâmica? Quem fez tudo com tanto amor assim para nós? Com tanta perfeição? Com tanto zelo? Com tanta sabedoria?
Tudo isso nos dá a consciência de que toda esta engenhosidade, toda essa conveniência não existiria sem o sujeito criador. E por mais que o ateísmo avance com seus argumentos e contradições, o que esta diante dos nossos olhos, sempre nos há de revelar a mão do criador. Como diz Cícero: “Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um relógio e um relojoeiro não.”.


Escrito por André Ferreira de carvalho. 25/08/2011.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Velha e Nova Cruz



por

A. W. Tozer

Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.
Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e desta nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica – um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.
A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendermos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ela continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes religiosos em lugar de cantar canções obcenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer, embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.
A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes mas semelhanças. Busca a chave para o interesse do público, mostranto que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que quer que o mundo pecador esteja idolizando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.
A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar em um modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: "Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo"; e declara ao egoísta: "Venha e vanglorie-se no Senhor". Para o que busca emoções, chama: "Venha e goze da emoção da fraternidade cristã". A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.
A filosofia por trás disso pode ser sincera, mas na sua sinceridade não impede qe seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.
A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. estava indo para seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem, de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.
A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois ressucitando-o em novidade de vida.
O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo humano, ela divide o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.
Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes ou relações públicas enviados para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de negócio, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.
Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.
O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve esquecer-se de seus pecados e depois esquecer-se de si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem perdoar nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.
Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o salvador ressurreto e receber dEle vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.
Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos. Os místicos, os reformadores, os revivalistas, colocaram aí a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da operação divina.
Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conhecermos o velho poder.
                Fonte: O Melhor de A. W. Tozer, Editora Mundo Cristão, Pg 151 a 153.




terça-feira, 16 de agosto de 2011

A fé que pode mudar a sua vida.


A fé é entendida muita das vezes como uma experiência mental momentânea. Nas palavras de Charles Finney, uma persuasão inconteste, uma convicção firme, um consentimento intelectual sem hesitação. Portanto o texto de Mt. 7:7-8, indica algo muito mais dinâmico; os verbos pedem, busquem e batem são usados no imperativo do presente no original grego, o que indica ações continuas, persistentes.
A autenticidade de nossa fé é expressa na persistência de nossa busca. Desta forma a fé não pode ser apenas uma mera experiência mental ou sentimental, mas sim atitudes concretas de buscar, de pedir e bater até que a se encontre o que se busca, que se receba o que se pede que a porta se abra. De outra forma, quem duvida, não persiste. Seu ânimo de busca vai se esvaindo até acabar. O resultado é uma fé improdutiva.
O apostolo Tiago usa a figura das ondas do mar, para ilustrar que aqueles que duvidam são como as ondas que só tem movimentos enquanto se tem vento. Seu movimento não dura muito tempo.
Ouvi-se de pessoas que oraram durante 10, 15, 20, 30 anos até receberem o que pediam. E haja vista, o exemplo de Calebe que esperou 40 anos para receber sua porção de terra no meio do povo de Israel.
Tiago trás a experiência de fé para algo que possa ser concretizada cotidianamente. Ele diz: a fé sem obra é morta. Sem atitudes persistentes sustentando aquilo se crer, não há como dizer que existe fé. A evidencia de uma fé que ainda vive, são as obras; e a força desta evidencia é a persistência.
Portanto persista e não hesite em desanimar, não duvide. Se nós, pais terrenos, por mais mesquinhos que formos, sabemos dar boas coisas aos nossos filhos quanto mais o pai celestial. Disse Jesus.

Não julgueis!


Não julgueis, para que vocês não sejam julgados.  


Esta frase sabidamente de Jesus Cristo, em seu contexto, não nos diz, que não podemos usar nossa faculdade critica, pela qual podemos fazer juízos de valor e botar à prova todas as coisas e escolher entre pessoas e coisas boas e más.
O comentário bíblico da NVI diz que: “O cristão não deve julgar de modo hipócrita ou com base na sua suposta justiça”. Para Tasker o que Jesus condena é o hábito de fazer critica ferina e dura ao próximo. A passagem bíblica da mulher surpreendida em adultério, registrada em João 8:1-11, nos esclarece o que Jesus queria dizer.

 Jesus, entretanto, foi para o monte das oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.
Os escribas e Fariseus trouxeram à sua presença uma presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.
E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?
Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.
Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.
E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.
Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?
Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Portanto não julgue.  A vida é um mistério, cada um obedece a leis diferentes. Conheces porventura a força das coisas que os conduziram, os sofrimentos e os desejos que cavaram o seu caminho? Surpreendestes porventura a voz da sua consciência a revelar-lhes em voz baixa o segredo do seu destino?  Diz Jeanne de Vietinghoff.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Puros de coração




“Bem-aventurados é os puros de coração, pois verão o Deus.”


Aprendi este termo “puro de coração”, relacionado à sexualidade. Ser puro de coração aprendi: era tão somente não abrigar pensamentos sexualmente  impuros na mente. Mas hoje vejo que seu significado é muito maior. Martin Lloyd Jones comentando sobre essa bem-aventurança diz que ela é uma das maiores declarações das escrituras sagradas. Tem haver com nossas escolhas; Com a força motivadora por trás da nossa conduta; Com a totalidade do homem interior.
O que passa na minha mente, por exemplo, quando vou escolher minha profissão? Quando faço algum bem? Quais são minhas verdadeiras intenções? Por que faço o que faço? Muita coisa pode estar por traz de uma ação, de uma escolha. A soberba, a ganância, a inveja, a lascívia ou a conveniência. Com diz um grande e verdadeiro ditado: “quem vê cara não ver coração”.
“Cria em mim um coração puro, ó Deus”. Diz o salmista, Somente Deus pode fazer a limpeza no homem interior. Pureza não é algo inerente ao gênero humano. A benevolência desinteressada, a bondade quando não se tem lucro, a caridade sem interesse, quando ninguém estiver por perto para elogiar. Fazer o bem pelo valor intrínseco do bem, é divino.
Até mesmo quando escrevo estas palavras, quais são as minhas intenções? Estou escrevendo para que? Qual é meu real motivo?
Verão a Deus... Estas palavras se explicam melhor, talvez, com uma declaração de santo agostinho: “assim como é necessário ter os olhos são, do corpo, para ver a luz natural, não se pode ver a Deus se não tiver purificado aquele que pode percebê-lo”.
Ver tudo com o olhar claro, sem a deturpação da volúpia, sem a distorção da avareza, sem o apego da dominação, sem a insanidade do orgulho, sem a doença da arrogância, sem a mesquinhez da prepotência... Quando se vêem as coisas e as pessoas assim, se vêem nelas a imagem e os vestígios de DEUS.

Escrito por André Ferreira de Carvalho

Perguntas ou respostas?




O que é mais importante à pergunta ou a resposta? A resposta é finita, é finalistica, é dogmática. A pergunta abre um mundo de possibilidades. A resposta nos satisfaz; a pergunta nos incomoda e nos ensina à medida que nos faz pensar. Como diz Decouvertes: "Não é a resposta que ilumina, mas a pergunta”. O que mais precisamos hoje não é só resposta, mas as perguntas certas. Harold L. Klawans nos alerta: "Aceitamos muitos conceitos porque eles parecem ser as respostas lógicas a nossas questões. Mas será que fizemos as questões certas”.

escrito por André ferreira 

Vida frágil


             
No dia três de agosto de 2004, eu estava começando a trabalhar como técnico em enfermagem, no hospital universitário de minha cidade. Estava para viver experiências que me marcariam para o resto de minha vida. Fui trabalhar em um setor que atende a várias especialidades, uma delas hematologia; que trata pacientes com leucemia e vários outros distúrbios do sangue. Neste setor presenciei a morte de muitos pacientes ainda jovens para morrer; jovens e adolescentes fortes, bem corados, em sã consciência; estudando, trabalhando, fazendo faculdade, recém casados. Jovens que receberam no auge de suas vidas uma sentença de morte. 
Comecei então a perceber o quanto à vida é frágil. E a pensar, será que existe alguma coisa útil para fazermos com a nossa vida para dar-lhe sentido? Amanhã eu que sou enfermeiro, que tenho uma esposa e dois filhos lindos; que toco violão, posso não existir mais.
Mas logo entendi que a vida é frágil, mas não insignificante; Deus não a fez para ser insignificante. Muitas das nossas ações agora podem ter conseqüências eternas. “O que fazemos em vida, ecoa na eternidade”. Disse Russell Crowe no filme o gladiador. Que por sinal conta a história de um homem que fez sua vida ter grande significado. O que é viver? É só o período do nascimento a morte? Quando morrer, tudo sobre mim morrerá? Quanto tempo de vida é necessário para dar significado à vida? Em três anos de ministério Jesus Cristo dividiu a história em duas partes. Tudo o que já aconteceu neste planeta encaixa-se em uma categoria de antes de Cristo ou depois de Cristo. Seus princípios ainda falam a nós de tal forma, que modificam pensamentos e ações, salva vidas e transforma homens.  
A vida é frágil, mas o importante é como a usamos. Reflita nesta música do grupo Catedral:
A tempestade e o sol.


A vida é frágil
e viver é um lindo
momento,quando se sabe amar

Voltar à poesia
perdida no tempo,rebuscar
no eterno acreditar
será que o sonho acabou?
Será que o somos se foi?

Sei que a tempestade
dará seu lugar a um dia de sol

Tenho certeza que vou te encontrar
Não sei o dia e a hora,
mas sei o lugar
Sei que você está bem
Mesmo assim isso não me impede de chorar

Os nossos momentos, as nossas idéias
presentes em todas as canções

O que nós sentimos, os nossos desejos
seguirão em nossos corações
Você foi tão cedo à vida
é um mistério ela não diz por quê

Mas tua semente hoje está presente
e vai florescer

Tenho certeza que vou te encontrar
Não sei o dia e a hora,
mas sei o lugar
Sei que você está bem
Mesmo assim isso não me impede de chorar.

Escrito por: André ferreira de carvalho

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CRISTIANISMO SEM EVIDÊNCIAS



CRISTIANISMO SEM EVIDÊNCIAS

Minhas mensagens e minha pregação não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. I cor.2:4,5.


O que é crer? É acreditar sem ter evidências? Será que nossa mente humana realmente acredita em algo que não tem evidências? Na irracionalidade? Dizer para si mesmo que algo é verdadeiro não é o mesmo que acreditar. A mente precisa de evidências claras para realmente acreditar que algo é verdadeiro. Deus a fez assim. O grande evangelista Charles Finney diz que: é impossível que a mente receba ou rejeite, creia ou descreia em algo até que seja compreendido. Podemos perceber ou crer numa verdade, ou fato, ou doutrina, não mais do limite do que entendemos.
 O evangelho não pode ser apenas um conjunto de teorias bem amarradas, explicadas e persuasivas; Uma mera convicção intelectual. Não mais uma disciplina como a sociologia ou filosofia, mas a demonstração da poderosa mão de Deus agindo no meio do seu povo. A força de nossa crença está diretamente relacionada à força de nossas evidências. A própria bíblia, do começo ao fim, é a história de um Deus manifestando seu poder a um individuo, a uma família, a um povo, a uma nação.
Quando se fala em evidência logo vêm à mente as exigências de Tomé, o problema do incrédulo Tomé é que ele quis vê pra crê. Aliás, essa é a perspectiva de todo o incrédulo: de vê pra crê. Mas nós vemos porque cremos. Se creres, verás a gloria de Deus, Disse Jesus.  Noé creu por isso, ele sua família foi salvos do dilúvio; Moises creu e viu o mar se abrir; Davi creu e derrotou o gigante Golias.
Deus não se revela à incrédulos. Jesus disse: nenhum sinal lhes será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas... Tornamos-nos incrédulos como Tomé, não pela falta de provas do poder de Deus, mas pelo desdém das evidencias que temos.
Somente aqueles que têm experiências com Deus podem dizer: eu sei em quem tem crido; estes não ficam a mercê de argumentações falaciosas e ateístas que cada vez mais aflora, de forma explicita ou implícita, em livros, filmes e revistas; enfraquecendo a fé e convicção dos filhos de Deus. Não subestimemos o inimigo, o movimento anticristo tem se munido cada vez mais de argumentos bem coerentes fundamentados; somente vivendo nas evidencias da salvação de Deus, podemos apagar os dardos inflamados do maligno, em nossa mente e coração.
Quanto mais nos aproximo de Deus, mais evidências temos da sua existência e poder. É como uma imagem ao longe, quanto mais nos aproximamos mais clarividente ela fica.                                                                          Escrito por: André ferreira de  Carvalho