quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O comprimento da lei.


“Não pensem que vim abolir a lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir”.


Jesus deixa transparecer claramente em seus ensinamentos, que tinha um perfeito entendimento do que estava implícito nos ensinamentos mosaicos; em oposição às interpretações estritamente literais ou legalistas dos escribas.
Por várias vezes Jesus foi acusado de estar indo contra a lei mosaica: quando curou a um homem no sábado; quando colheu espiga no sábado e etc.
O literalista não analisa os ensinamentos a luz do contexto em que estão inseridos. Não se atenta para as conclusões e princípios latentes da lei. O resultado são deduções falsas dos ensinamentos bíblicos. E uma das conseqüências disso é o legalismo.
O legalista tem sua vida governada primariamente por regras ou por leis. Isso tanto no relacionamento com o próximo, quanto no relacionamento com Deus. E por vezes é um fundamentalista e vice-versa.
O legalista é tipo de pessoa que pega lei e tira todo o espírito de amor e misericórdia que deve acompanhá-la, e como uma receita de bolo a seque. Não, necessariamente porque quer fazer a vontade Deus, mas muito mais, para se sentir merecedor da salvação. Isso gera um cristianismo sem graça, mórbido, sem criatividade, sem compaixão e sem sal.
Tudo isso faz parecer que não há amor nem justiça no viver cristão. “Apenas progredimos num viver perfeito enquanto progredimos num entendimento perfeito das escrituras. Nenhum homem favorece um erro de julgamento sem que, cedo ou tarde, tolere um erro na prática”, afirma C.H.spurgeon. Termino com as palavras de Jesus: pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no reino dos céus.





                                        Escrito por:  André Ferreira de carvalho. 


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